A saga dos imigrantes em Apiúna atravessou grandes obstáculos, não sendo diferente de tantas histórias das imigrações do Vale do Itajaí. Seu progresso foi cerceado por disputas pelo poder econômico. Seu crescimento estagnado durante várias décadas, voltando a progredir após a construção da estrada BR 470.
Por volta de 1840, portugueses oriundos do litoral, da região de Tijucas, instalaram-se em Apiúna, no entanto a presença de índios, onças, cobras e as dificuldades naturais de uma nova terra afastaram os intrépidos aventureiros e muito poucos aqui ficaram. Fixaram-se nas proximidades da localidade de Subida.
No período imperial, essa região possuía como habitantes os índios XOCLENG, GUARANIS e BOTOCUDOS. A colonização desta imensa área ocorreu como resultado de uma convergência de interesses capitalistas alemães e da elite agrária paulista. Em outras palavras, os pecuaristas procuravam por um local que favorecesse a produção de gado. Porém a prática da comercialização pecuarista estava prejudicada pelos ataques indígenas, assim sendo as imigrações, resultado de um acordo entre Império e as companhias colonizadoras, foram direcionadas para o sul do país.