Seus primeiros colonizadores, descendentes de alemães e italianos, chegaram à região das cabeceiras do Rio Itajai-Mirim por volta de 1920, atraídos pelas terras férteis e abundantes em caça e pesca, quando Vidal Ramos ainda fazia parte do município de Brusque - SC. A partir de 1930 foi elevado à condição de ditrito de Brusque, designado Distrito Adolfo Konder. Em 1957 conquistou sua emancipação política, desmembrando-se de Brusque, com a designação de Município de Vidal Ramos. O nome lhe foi imposto como condição de emancipação e homenageia um membro de um clã de latifundiários da região de Lages, que dominou a cena política do Estado de Santa Catarina, até os anos de 1970. O Homenageado não teve qualquer vínculo com a comunidade que se formou ao longo do Itajai-Mirim, sendo a denominação do município apenas mais um exemplo da imposição de oligarquias da capital do Estado na definição de topônimos, que, na escolha dos nomes, ignoravam aqueles que a comunidade consagrara e impunham nomes para homenagear seus membros ou expressões indígenas, sem qualquer referência local. Este procedimento se inseriu no amplo movimento de supressão das expressões culturais das comunidades de descendentes de imigrantes alemães, italianos e poloneses que foi posto em prática em todos os Estados do Sul do Brasil a partir da ditadura de Getúlio vargas.Por esta razão, muitas vezes já surgiram grupos reividicando a mudança do nome do município, tendo-se, em meados da década de novemnta, cogitado a convocação de pelbicito para este fim.
De seu território desmebrou-se, em 1961, o Município de Presidente Nereu (cujo nome é homenagem à outro oligarca da família Ramos - Nereu Ramos). O Município, ao longo da década de 90, teve seu território diminuído ainda mais pela cessão de áreas aos municípios de Botuverá e Imbuia.